O chamado

Desconstruir é tarefa pra quem é gigante.

Não tem como mentir pra si mesmo.

Pode ser que em uma temporada ou duas você dê uma roubada no jogo.

Tudo pelo entretenimento, pelo prazer da dissimulação ou qualquer coisa que o valha.

Ok, dá pra dizer que o jogo tá aí pra ser jogado.

Não discordo disso.

Mas lá no fundo de você, só existe você mesmo.

Vocêzinho, cara.

É como aquelas bonecas russas que a gente abre e saem mais versões delas, só que menores, sabe?

E o combo de repugnância, desastre e sombras tá lá.

Sempre esteve. A gente é que se engana achando que um dia isso saiu do lugar.

Desconstruir.

Justo agora, essa palavra me vem muito à tona.

O mundo em colapso, os nervos em ebulição.

Só que o chamado é foda, parceiro.

Consegue ser maior que todos os nossos achismos e os nossos pontos de vista tão medíocres.

É maior até mesmo que o nosso ego, que só destrói, corrompe, distancia.

O chamado vem.

E, quando vem, não tem jeito.

Take it or leave it.

Cê tá pronto?



 







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