Sufixo -óide

Factóides. Espasmos e murmúrios que a gente ouve por aí, maquiados de sensacionalismo e - muitas vezes - norteados por más intenções. Mas é uma palavra tão legal, né? Rima com debilóide, com andróide e com sentimentalóide, que são outras palavras bem legais também.

Espera aí. Talvez factóides não sejam apenas isso. Talvez sejam asteróides em forma de mentira que colidem na vida da gente com tanto impacto que, em questão de segundos, são capazes de acabar com o dia. Com a semana. Com o ano. Com a vida.

Como é que dá pra acabar com algo assim? Bom, acabar não tem jeito. O que dá pra fazer é controlar.

Tem uma coisa que Deus dá pra gente que é muito bacana e pode ser que alguns ainda não conheçam: o cérebro. Então, vamos pensar aqui: toda vez que você prefere potencializar um problema e não dá lugar para a decisão de solucioná-lo, algo morre devagarinho dentro de você. Sua esperança, sua autoconfiança, seu amor próprio ou seja lá o que for. Então, entre morrer aos poucos e continuar vivendo e se mantendo firme, a decisão é única e exclusivamente sua.

Tenho bem claro pra mim que um dos baratos da vida é ver o mecanismo das coisas boas acontecendo, partindo de uma ou mais decisões. Enxurradas de impropérios e momentos de turbulência vão surgir, mas é importante deixar isso de lado, porque meio que já vem no que a vida proporciona e não deveria ser novidade pra ninguém.

Sabedoria na hora de minimizar o que não vale a pena é a melhor forma de evitar que os factóides nos derrubem. Falta isso na vida de muita gente.

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