Pá furada
Peso. Uma palavra que muita gente sente constrangimento. Não pela palavra em si, mas pelo número que pode ser representado. E quando uma pessoa se classifica como um peso em sua vida, dá pra dizer que ela também é ou foi só um número pra você?
Quando você vê seus planos desmoronando, talvez venha um sentimento de profundo amargor e ódio. Ou não. A gente vive maquinando as coisas na nossa cabeça e nem sempre os planos dão certo. Os meus, por exemplo. Por mais que eu tenha me esforçado, tenha demonstrado mudança, tenha tido vontade de encaixar todas as peças no quebra-cabeça e tenha me envolvido de coração e mente com uma pessoa ou com alguma causa, meus planos nunca foram suficientemente bons.
E aí vem aquela história de que o problema não é comigo. Panos quentes. Eu queria fazer algo diferente, mostrar que eu não sou nenhum babaca e que o que eu sinto ou faço não é uma brincadeira. Mas não dá. Tudo parece se encaminhar para esse tipo de interpretação. E aí lá vou eu pra casa, chorando feito uma criança, debaixo da própria chuva, enfrentando a minha pior tempestade. E sem guarda-chuva ou capa de proteção, no pelo mesmo.
Eu queria poder descobrir o que, de fato, se passa na cabeça das pessoas. Esse lance de rejeição ou de achismo me mata cada dia mais. E se eu não resistir ao texto seguinte, se a noite resolver abreviar minha passagem por aqui ou se algum acidente de percurso me impedir de escrever para sempre sobre essas coisas, só quero que saibam que eu tentei. E mais uma vez, falhei. Ou falharam comigo. Tá aí algo que eu nunca vou saber.
Merda de vida.
Quando você vê seus planos desmoronando, talvez venha um sentimento de profundo amargor e ódio. Ou não. A gente vive maquinando as coisas na nossa cabeça e nem sempre os planos dão certo. Os meus, por exemplo. Por mais que eu tenha me esforçado, tenha demonstrado mudança, tenha tido vontade de encaixar todas as peças no quebra-cabeça e tenha me envolvido de coração e mente com uma pessoa ou com alguma causa, meus planos nunca foram suficientemente bons.
E aí vem aquela história de que o problema não é comigo. Panos quentes. Eu queria fazer algo diferente, mostrar que eu não sou nenhum babaca e que o que eu sinto ou faço não é uma brincadeira. Mas não dá. Tudo parece se encaminhar para esse tipo de interpretação. E aí lá vou eu pra casa, chorando feito uma criança, debaixo da própria chuva, enfrentando a minha pior tempestade. E sem guarda-chuva ou capa de proteção, no pelo mesmo.
Eu queria poder descobrir o que, de fato, se passa na cabeça das pessoas. Esse lance de rejeição ou de achismo me mata cada dia mais. E se eu não resistir ao texto seguinte, se a noite resolver abreviar minha passagem por aqui ou se algum acidente de percurso me impedir de escrever para sempre sobre essas coisas, só quero que saibam que eu tentei. E mais uma vez, falhei. Ou falharam comigo. Tá aí algo que eu nunca vou saber.
Merda de vida.
=(
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